

A pesquisadora explica que agrotóxicos depositados no solo podem ser transportados até as águas subterrâneas principalmente por meio de degradação, adsorção e lixiviação. A avaliação dos níveis desses produtos ganha relevância devido à existência de outras regiões de recarga do Aquífero Guarani sob risco de contaminação, como nos estados de São Paulo (cultura de cana-de-açúcar), Paraná (milho), Santa Catarina (maçã) e Rio Grande do Sul (arroz).
Lais de Morais recorda que a ANVISA começou a baixar portarias para certificar laboratórios de análise de alimentos, justamente por causa de um episódio envolvendo a soja. “Foi quando a China embargou um carregamento do produto devido à presença de agrotóxicos acima do limite máximo de resíduos (LMR) permitido. E é bom frisar que em 2008, segundo a própria ANVISA, o Brasil se tornou o maior consumidor mundial desses insumos”.
Entrevistas com produtores da região das nascentes do Araguaia permitiram que a cientista levantasse os agrotóxicos mais utilizados nas culturas de soja e milho e, destes, os que apresentam maior probabilidade de se infiltrarem foram o imazetapir, nicossulfurom, imazaquim, carbofuram, atrazina, linurom, clorimurom-etil e diflubenzurom.
Mais: Agrotóxicos são ameaça no Aqüífero Gurani, In: Boletim de atualização do Portal EcoDebate, 02 de setembro de 2009, por Luiz Sugimoto, Jornal da Unicamp, Ano XXIV – n 439, http://www.ecodebate.com.br/2009/09/02/agrotoxicos-sao-ameaca-no-aquifero-guarani/
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